Metodologias

Equipas e modelo organizacional de arranque

O recrutamento dos participantes faz-se por convite a um grupo de docentes que têm participado em atividades do CCEMS, ou têm trabalho conhecido no âmbito da inovação e da utilização das TIC em contextos de aprendizagem com a tecnologia. Por norma foi convidado um docente (de um dos grupos envolvidos) a quem é dada a liberdade de escolher o(a) colega com quem vai trabalhar, na área de conhecimento complementar (informática se for docente de ciências ou matemática e vice-versa). A ideia é que as equipas sejam constituídas por pessoas que possam e gostem de trabalhar juntas. A primeira abordagem baseou-se em contactos informais com atividades “on-line” complementadas com jornadas presenciais.

Equipas UAC

Compostas por dois a três docentes: um de Informática e os outros de uma das áreas de conhecimento da STEAM (Science, Technology, Engineering, Arts and Mathematics) e constituem disciplinas dos diferentes planos de estudos (regular, profissional e outros) nos diferentes níveis de ensino. Este modelo pode ser ajustado em função de propostas de organização alternativa.

Equipas e desenvolvimentos a curto-prazo

Desta abordagem resultou a constituição de 19 equipas, com equipas compostas por docentes de Informática que se associaram maioritariamente a colegas de Matemática, Física e Biologia.

Formação de suporte

Face à previsível diversidade da experiência dos participantes na utilização do Arduino, parece-nos fundamental “normalizar” um conjunto de condições e competências que facilitem, quer o desenvolvimento dos projetos de trabalho de cada equipa, quer o debate e partilha de experiências entre os participantes.

Entendemos que a melhor forma de organizar este trabalho seria através de uma Oficina de Formação, acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua, com duração de 15 horas de Sessões Presenciais Conjuntas (SPC) e igual duração do trabalho autónomo (TA). As SPC serão implementadas em modelo misto (b-learning) com 9 horas à distância e 6 horas presenciais (jornada de trabalho em Leiria).

Os materiais necessários à realização das atividades de formação são enviados a um dos elementos da equipa sem quaisquer custos para os participantes.

Sessões Presenciais Conjuntas (SPC)

Entendidas, num sentido geral, como um conjunto de tarefas propostas pelos dinamizadores para serem realizadas pelos formandos num contexto de turma, num tempo específico e com resultados/produtos reportados. Podem realizar-se de modo presencial ou à distância com interações síncronas e assíncronas.

Trabalho Autónomo (TA)

Tarefas realizadas em contexto e horário decidido pelos formandos, para a concretização de atividades decorrentes das sessões presenciais, ou no âmbito dos respetivos planos de trabalho.

Kit Arduino

A diversidade de ideias, contextos e atores são aspetos fundamentais a promover no âmbito do desenvolvimento deste projeto. Contudo é também fundamental garantir as condições de normalização necessárias para que o trabalho de todos possa ser generalizado e, para isso, é importante que estejamos focados em princípios de desenvolvimento comuns, quer em relação ao que se pretende fazer quer aos princípios fundamentais para o desenvolvimento.

Os “Kit Arduino” destinam-se prioritariamente à aprendizagem de matérias dos programas curriculares. De notar que o mesmo tema e respetivo Kit, podem destinar-se a diferentes unidades programáticas de diferentes níveis ou plano de estudos. Dito de outra forma: com os mesmos equipamentos poderemos ter diferentes abordagens pedagógicas em função do currículo e dos seus destinatários.

No desenvolvimento dos Kits devem ser observados alguns princípios comuns:

  • Desafios de Aprendizagem: independentemente de posterior adaptação aos programas e contextos os Kits devem apresentar, de forma sumária, um conjunto de atividades (sempre que possível testadas em contextos reais) a desenvolver com os alunos
  • Orientações metodológicas: para cada desafio deverão existir orientações metodológicas para os docentes, quer ao nível técnico, quer ao nível pedagógico
  • Características técnicas: listagem de equipamentos, ferramentas necessárias à sua montagem e estimativa de custos

Tópicos

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